Em inglês, o título da peça nomeia a estação do ano em que as folhas das árvores caem. Trata-se de um convite para pensar diversos tipos de queda: caímos de amor, caímos por terra e há quem diga que caímos do paraíso. Interessado pelo sentido literal, metafórico e metafísico da queda, o coreógrafo português criou o espetáculo que aborda o ato, deliberado ou não, de cair. Os bailarinos, atraídos pela força da gravidade, dançam sobre um piso construído especialmente para a obra.
Fall estreou no Porto em 2014 e excursionou por várias cidades de Portugal. Nascido em Guimarães, em 1975, Pontes é artista plástico formado pela Universidade do Porto e concluiu os cursos profissionais de teatro no Balleteatro Escola Profissional, também no Porto. Desde 2009, está à frente da Nome Próprio, associação cujo objetivo é a produção, a promoção e a divulgação de atividades artísticas.
Direção e Coreografia: Victor Hugo Pontes
Cenografia: F. Ribeiro com Fotografia de João Paulo Serafim
Desenho de Luz e Direção Técnica: Wilma Moutinho
Música Original: Rui Lima e Sérgio Martins
Apoio Dramatúrgico: Madalena Alfaia
Interpretação: Ángela Díaz Quintela, António Torres, Daniela Cruz, Diogo Almeida, Joana Castro, Marco da Silva Ferreira e Valter Fernandes
Direção de Produção: Joana Ventura
Produção Executiva: Jesse James
Coprodução: Câmara Municipal do Porto, Centro Cultural Vila Flor, Maria Matos Teatro Municipal, Nome Próprio e Theatro Circo
Apoio Residência Artística: Circolando e O Espaço do Tempo
Apoio: Casa dos Reclamos